12 jul A melhor ferramenta de gestão financeira para empresas
Se você é dono de empresa ou já liderou um negócio, provavelmente já ouviu falar sobre o balanço patrimonial. Ele é um relatório em que constam todos os ativos e passivos da organização.
Utilizado como uma ferramenta eficaz de gestão, é através do balanço que são feitas análises da situação contábil e financeira da empresa, assim como são baseadas as decisões sobre os investimentos e as práticas financeiras.
Todo empreendedor e gestor deve conhecer bem o balanço e, por isso, neste artigo trouxemos tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Aqui você verá:
– O que é balanço patrimonial?
– Qual é o objetivo do balanço patrimonial?
– Qual a importância do balanço patrimonial?
– Quando o balanço patrimonial deve ser feito?
– Como é a estrutura do balanço patrimonial?
– Quais os tipos de balanço patrimonial?
Balanço patrimonial: O que é, qual o objetivo e a sua importância?
O balanço patrimonial é um documento que reúne todos os ativos (bens e fontes de recursos) e todos os passivos (dívidas, obrigações e direitos) de uma empresa. Ele faz um levantamento detalhado da situação financeira em determinado período, listando os ativos, passivos, o dinheiro que a empresa deve e o valor de seu patrimônio líquido.
O nome “balanço” vem do entendimento que deve haver um equilíbrio financeiro no negócio, onde os ativos da empresa devem sempre ser iguais aos passivos somados ao patrimônio líquido.
Atualmente, o relatório é considerado um dos documentos mais importantes para demonstrar o cenário contábil e econômico da organização e, no Brasil, ele é exigido por lei para constatar a evolução do patrimônio (exceto para empresas optantes pelo Simples Nacional).
O principal objetivo do balanço, além de ser um indicador da saúde financeira, é auxiliar na boa gestão da empresa, listando tudo o que a organização possui e o que deve, e fornecendo bases para calcular as taxas de retorno dos investimentos e para avaliar a estrutura de capital.
Ele pode ser usado de maneira individual ou em conjunto com outros relatórios que ajudem na compreensão financeira micro e macro da empresa, bem como no direcionamento estratégico e na definição das próximas metas.
Nos últimos anos, muitas empresas faliram por falta de dinheiro no caixa, por isso, esse tipo de levantamento é importante, considerando que oferece uma visão objetiva e detalhada, fazendo com que seja mais fácil entender e analisar o cenário financeiro do negócio, prevenindo a falta de controle de caixa e auxiliando na administração.
Quando o balanço patrimonial deve ser feito?
É ideal que, ao fim de cada ano-exercício (um ciclo completo de 12 meses) seja feito o balanço.
O recomendado é começar o relatório no fim do ano para apresentá-lo no começo do ano seguinte e sempre conferir com um profissional contador a situação e as obrigações da empresa.
A estrutura
Por ser um documento exigido por lei, o padrão convencional de estrutura do balanço patrimonial exige a constatação dos ativos, passivos e do patrimônio líquido de forma detalhada e referentes ao ano-exercício em questão, incluindo datas de início e fim.
O patrimônio líquido é tudo o que a empresa tem como capital. Ou seja, a soma de todos os seus recursos financeiros, incluindo investimentos, capital social, reservas de lucro, etc. Ele indica o retorno financeiro da organização e seu cálculo é feito da diferença entre os ativos e os passivos.
Os ativos são tudo o que a empresa possui que é considerado como patrimônio e possa gerar valor econômico, desde bens, direitos e recursos até o dinheiro em caixa. Eles são divididos em dois grupos: ativos circulantes e não-circulantes.
Os ativos circulantes são os que possuem menor liquidez e a empresa pode transformar em dinheiro em curto prazo, ou seja, em menos de um ano. O dinheiro em caixa, as contas a receber, o estoque, os tributos a serem recuperados e as aplicações financeiras são alguns exemplos desse tipo de ativo.
Já os ativos não-circulantes são os que possuem maior liquidez e a empresa precisa de um período maior de tempo para transformá-los em dinheiro. Imóveis, terrenos, propriedades do negócio como móveis, veículos e maquinário são alguns exemplos desse tipo de ativo. Certos tipos de investimentos como ativos intangíveis, direitos autorais, patentes ou contratos firmados e que geram valor econômico também são considerados nesse caso.
Os passivos são as dívidas e as obrigações da empresa, ou seja, tudo o que ela deve ou ainda precisa pagar e cujo saldo possa reduzir o seu patrimônio. Isso significa que empresas com passivos altos valem menos.
Assim como os ativos, os passivos também são divididos em dois grupos: passivos circulantes e passivos não-circulantes.
Os passivos circulantes são todas as dívidas e obrigações que vencem em um período menor que um ano. Salários dos funcionários, acordos com fornecedores, tributos e impostos, empréstimos e financiamentos mensais são alguns exemplos desse tipo de passivo.
Os passivos não-circulantes são todas as obrigações que vencem em um período maior que um ano. Empréstimos e financiamentos de longo prazo, créditos com pagamento acima de 12 meses e debêntures são alguns exemplos desse tipo de passivo.
Tipos de balanço patrimonial
Quanto aos tipos de balanço, o mais convencional é o detalhamento dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido, que serve como demonstrativo da situação financeira do ano-exercício em questão.
Mas, além dele, existe também o balanço patrimonial projetado.
Nesse caso, o foco do relatório é projetar uma futura situação financeira para a empresa e mostrar o que pode acontecer a médio e a longo prazo, com base nas informações disponíveis.
O balanço projetado é muito usado em empresas que buscam investidores e apoio financeiro externo pois permite demonstrar o desempenho esperado para o negócio, tornando possível uma análise dos retornos que a empresa poderá trazer.
Conclusão
Na prática, apesar da burocracia, ter um relatório contábil em mãos é essencial e agora que você já entendeu sobre o balanço patrimonial, sua importância, estrutura e seus tipos, está na hora de produzir esse documento para ser mais assertivo nas movimentações financeiras da sua empresa.
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